segunda-feira, 3 de agosto de 2020

POR «UMA ECONOMIA DO BEM-ESTAR»

 JOSEPH STIGLITZ E A ECONOMIA DO BEM-ESTAR




Numa  entrevista ao L'OBS de 16 a 22 de julho, o economista americano, Prémio Nobel da Economia, traça os contornos de uma nova forma menos falseadora de aferir  o desenvolvimento de cada país. O referente PIB, por si só, segundo ele, subverte a noção de distribuição da riqueza que, na  fórmula clássica e usual não reflete as grandes debilidades e desigualdades existentes em cada Estado.
Recorda, a propósito, que, em 2009, após a crise das dívidas soberanas, Obama anunciava uma retoma da economia dos EEUU; só que dessa retoma, apenas 1/º  dos mais ricos foram beneficiários, ou seja, só 1 em cada 10 americanos sentiu, de facto, essa retoma.
A utilização de indicadores até agora desprezados,  num «diário de bordo», daria uma perceção mais afinada do estado de um país e dos setores onde deveriam ser gastos, prioritariamente, os Orçamentos de Estado: saúde, ambiente, educação.... A exemplo do que fazem a Nova Zelândia e a Islândia, por exemplo.
A ler.