JOSEPH STIGLITZ E A ECONOMIA DO BEM-ESTAR
Numa entrevista ao L'OBS de 16 a 22 de julho, o economista americano, Prémio Nobel da Economia, traça os contornos de uma nova forma menos falseadora de aferir o desenvolvimento de cada país. O referente PIB, por si só, segundo ele, subverte a noção de distribuição da riqueza que, na fórmula clássica e usual não reflete as grandes debilidades e desigualdades existentes em cada Estado.
Recorda, a propósito, que, em 2009, após a crise das dívidas soberanas, Obama anunciava uma retoma da economia dos EEUU; só que dessa retoma, apenas 1/º dos mais ricos foram beneficiários, ou seja, só 1 em cada 10 americanos sentiu, de facto, essa retoma.
A utilização de indicadores até agora desprezados, num «diário de bordo», daria uma perceção mais afinada do estado de um país e dos setores onde deveriam ser gastos, prioritariamente, os Orçamentos de Estado: saúde, ambiente, educação.... A exemplo do que fazem a Nova Zelândia e a Islândia, por exemplo.
A ler.