quarta-feira, 24 de outubro de 2018

PENSAR A ESCOLA...



«(...) A fragmentação do ensino em diversas finalidades, como a aquisição de um saber-fazer (ler, escrever, desenhar, recitar), a recolha de informação (em História e Geografia), e finalmente aprender a pensar, são testemunhas da ineficácia com que realizamos esses objetivos. O pensamento que não estiver ligado ao crescimento da eficácia na ação e ao conhecimento mais aprofundado de si e do mundo em que se vive, é defeituoso enquanto pensamento. Por outro lado, o saber-fazer adquirido fora do pensamento está desligado de qualquer significado da finalidade à qual se destina... Consequentemente, deixa o homem à mercê dos hábitos rotineiros e do controlo autoritário dos que sabem o que querem,  nem são muito escrupulosos quanto aos meios para levar a água ao seu moinho.»

                                                                    John Dewey, Democracia e Educação